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quarta-feira, 8 de abril de 2015

Dia Mundial da Luta contra o Câncer

O câncer é a doença mais temida do século 21 e sua característica mais comum é o crescimento das células de um respectivo local de forma descontrolada, invadindo e destruindo tecidos próximos. A genética também é uma das causadoras de câncer, porém existem hábitos que aumentam o risco de se desenvolver a doença.

No Dia Mundial da Luta contra o Câncer, o Núcleo de Prevenção ao Câncer da Secretaria de Saúde do DF (SES/DF) lembra os riscos que hábitos como o tabagismo causam ao organismo. O chefe do Núcleo de Prevenção ao tabagismo, Celso Antônio Rodrigues da Silva, fala sobre os tipos de câncer mais comumente associados ao fumo. "O câncer de pulmão, de laringe, de boca e de mama são os mais comuns. Assim como, os outros órgãos do nosso organismo também estão suscetíveis ao câncer por conta do tabaco", explica Celso.

O fumante passivo também corre o risco de desenvolver doenças relacionadas ao tabaco. "O fumante passivo, como o nome já fala, se expõe à fumaça do cigarro e está sujeito a todas as doenças que o fumante ativo pode adquirir. No Brasil, morrem 7 pessoas por dia devido ao tabagismo passivo", comenta o chefe do Núcleo.

Para conscientizar a população quanto ao cigarro, o Núcleo de Prevenção realiza trabalho educativo nas unidades de Saúde, nas escolas e nas empresas. O objetivo é criar um ambiente 100% livre da fumaça de cigarro e oferecer tratamento para aqueles que desejam parar de fumar, enfatizando a prevenção. Os números são bastante favoráveis. "A significativa redução na prevalência dos fumantes no DF é um bom indicativo da efetividade das ações do Núcleo. Segundo dados da VIGITEL de 2012, em 2006 havia uma prevalência de 16% de fumantes, e em 2012 esse percentual caiu para 10%. Em 1996, a prevalência era de 39,6%", comemora Celso.

Além desse número, a diminuição de mortes causadas por doenças relacionadas ao tabagismo diminuiu de 200 mil para 130 mil em 2013. Porém, segundo Celso, ainda há um longo caminho a percorrer. "O Governo brasileiro arrecadou R$ 6 bilhões e R$ 300 milhões de reais no ano passado com impostos arrecadados do comércio derivado de tabaco (fonte do Ministério da Saúde), mas gasta cerca de R$ 21 bilhões de reais por ano com o tratamento de doenças relacionadas ao tabaco", explica Celso Antônio.

Outros fatores de risco - Além do tabaco, existem outros fatores que contribuem para o desenvolvimento do câncer. Sedentarismo, álcool, exposição solar, irradiações, doenças sexuais transmissíveis (DSTs) e alimentação desregulada são alguns dos fatores mais comumente associados ao desenvolvimento da doença.

Para aqueles que desejarem mais informações sobre o câncer e os tratamentos oferecidos pela SES/DF para fumantes, o Núcleo de Prevenção e Gerência do Câncer atende nos números 3214-3801 e 3214-3813.

Fonte:Ascom/SES-DF

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

No DF 67,2 mil meninas devem ser vacinadas contra HPV

A partir de 10 de março, o Sistema Único de Saúde (SUS) passa a oferecer a vacina contra o Papiloma Vírus Humano (HPV), usada na prevenção do câncer de colo do útero. Neste ano, serão vacinadas meninas de 9 a 11 anos. No Distrito Federal, 67,2 mil adolescentes serão imunizadas apenas em 2014. A estratégia de vacinação nas unidades da rede pública do país e nas escolas, além da campanha de mobilização ao público-alvo, foram apresentadas, nesta quarta-feira (22), pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

A vacina estará disponível nos 36 mil postos da rede pública durante todo o ano, como parte da rotina de imunização. O Ministério da Saúde, no entanto, está incentivando às secretarias estaduais e municipais de saúde que promovam, em parceria com as secretarias de educação, a vacinação em escolas públicas e privadas. Para orientar esta mobilização, já foi distribuído informe técnico aos estados e municípios e, em fevereiro, inicia a capacitação a distância aos profissionais de saúde e professores. Também está previsto reforço nas escolas sobre a importância da vacina para adolescentes, pais e professores, com distribuição do Guia Prático sobre HPV.

Cada adolescente deverá tomar três doses para completar a proteção, sendo que a segunda dois meses depois e a terceira seis meses após a primeira dose. A vacina contra HPV garante proteção de 98% contra o câncer de colo do útero.  

Para o primeiro ano de vacinação, o Ministério da Saúde adquiriu 15 milhões de doses. Ao Distrito Federal, serão enviadas 141,1 mil doses ao longo de 2014. Será utilizada a vacina quadrivalente, que confere proteção contra quatro subtipos (6, 11, 16 e 18). Os subtipos 16 e 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo do útero em todo mundo. O vírus HPV é uma das principais causas de ocorrência do câncer do colo de útero - terceira maior taxa de incidência entre os cânceres que atingem as mulheres.

Campanha
O Ministério da Saúde preparou uma campanha informativa para orientar a população sobre a importância da prevenção contra o câncer do colo de útero. Com tema “Cada menina é de um jeito, mas todas precisam de proteção”, as peças convocam as meninas para se vacinar. Na campanha, as mulheres também são alertadas de que a prevenção do câncer de colo do útero deve ser permanente. As informações serão veiculadas por meio de cartazes, spot de rádio, filme para TV, anúncio em revistas, outdoors e campanhas na internet, especialmente nas redes sociais.

Segurança
A vacina contra HPV tem eficácia comprovada para proteger mulheres que ainda não iniciaram a vida sexual e, por isso, não tiveram nenhum contato com o vírus. Hoje, é utilizada como estratégia de saúde pública em 51 países. A sua segurança é reforçada pelo Conselho Consultivo Global sobre Segurança de Vacinas da Organização Mundial de Saúde (OMS).

O HPV é um vírus transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual. Também pode ser transmitido da mãe para filho no momento do parto. Estimativa da Organização Mundial da Saúde aponta que 290 milhões de mulheres no mundo são portadoras da doença, sendo 32% infectadas pelos tipos 16 e 18.  O Ministério da Saúde orienta que mulheres na faixa etária dos 25 aos 64 anos façam o exame preventivo, o Papanicolau, anualmente. A vacina não substitui a realização do exame preventivo e nem o uso do preservativo nas relações sexuais. 

 Fonte:Agência Saúde

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Lei dos 60 dias para tratamento do câncer entra em vigor

Entra em vigor nesta quinta-feira (23) a Lei 12.732/12, que assegura aos pacientes com câncer o início do tratamento em no máximo 60 dias após a inclusão da doença em seu prontuário, no Sistema Único de Saúde (SUS). A Lei, que foi sancionada pela presidenta da República, Dilma Rousseff, teve sua regulamentação no SUS detalhada recentemente pelo Ministro da Saúde, Alexandre Padilha. O prazo máximo vale para que o paciente passe por uma cirurgia ou inicie sessões de quimioterapia ou radioterapia, conforme prescrição médica. Hoje, são 277 habilitações na assistência em alta complexidade em oncologia para 298 unidades hospitalares distribuídas nas 27 unidades da federação.

''O Governo Federal, Ministério da Saúde e a presidenta Dilma Rousseff acreditam fortemente na importância da Lei dos 60 dias. Essa determinação vai mobilizar os gestores estaduais e municipais, os hospitais e a sociedade, para que possamos não só tratar adequadamente, mas no tempo correto as pessoas que são vitimas do câncer. Também vamos continuar intensificando as ações de prevenção ao câncer no nosso País''. 

Para auxiliar estados e municípios - gestores dos serviços oncológicos da rede pública - a gerenciar sua fila de espera e acelerar o atendimento, o Ministério da Saúde criou o Sistema de Informação do Câncer (Siscan). O software, disponível gratuitamente para as secretarias de saúde, traz uma série de inovações no monitoramento do atendimento oncológico. O sistema funcionará em plataforma web, facilitando o acesso e o preenchimento pelo gestor local.

O funcionamento (via internet) permitirá a integração dos dados dos atuais sistemas do Programa Nacional de Controle do Câncer de Mama (SISMAMA) e do Programa Nacional de Controle do Câncer do Colo do Útero (SISCOLO), que hoje são independentes. A cobertura das informações também se estenderá a todos os tipos de cânceres.

Outra novidade da nova ferramenta é o acompanhamento individualizado de todo usuário. O Siscan está integrado ao Cadastro Nacional de Usuários do SUS (CADSUS web), permitindo a identificação dos usuários pelo número do seu cartão e a atualização automática do seu histórico de seguimento (se for atendido em outro serviço de saúde/município/estado).

No sistema constará todo o caminho percorrido pelo paciente, desde a Atenção Básica até a Especializada. Estarão disponíveis informações sobre data da consulta, nome do médico, data do laudo, nome do profissional que assinou o lado, quando fez o exame de diagnóstico, entre outras informações.

Este sistema tem ainda como diferencial o módulo de gerenciamento do tempo entre o diagnóstico e o tratamento do câncer com diagnóstico confirmado. Com isso, será possível acompanhar o acesso ao tratamento no tempo esperado, contribuindo para a organização da rede de atenção oncológica e o cumprimento da Lei dos 60 dias.

A partir de agosto, todos os registros de novos casos de câncer terão de ser feitos através do Siscan. Estados e Municípios que não implantarem o sistema até o fim do ano terão suspensos os repasses feitos pelo Ministério da Saúde para atendimento oncológico. O acesso ao sistema já foi liberado para os estados do Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Santa Catarina, São Paulo e Maranhão.

Fonte: Agência Saúde

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Espera por tratamento contra o câncer não pode passar de 60 dias


Pacientes com câncer deverão ter o início de seu tratamento assegurado em no máximo 60 dias após a inclusão da doença em seu prontuário. Prevista na Lei 12.732/12, sancionada pela presidenta da República, Dilma Rousseff, a medida, que entra em vigor no próximo dia 23, teve sua regulamentação detalhada nesta quinta-feira (15) pelo Ministro da Saúde, Alexandre Padilha. O prazo máximo vale para que o paciente passe por uma cirurgia ou inicie sessões de quimioterapia ou radioterapia, conforme prescrição médica.

“É um grande desafio o que a Lei propõe, mas a presidenta Dilma Rousseff e o seu governo entendem que esta obrigatoriedade vai mobilizar a sociedade e os gestores locais para que seja oferecido tratamento adequado do câncer”, avaliou Padilha.

Antes mesmo da vigência da Lei, 78% dos pacientes em estágio inicial da doença têm seu tratamento iniciado em menos de 60 dias, sendo que 52% têm esse direito assegurado em até duas semanas, conforme registros do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Para casos avançados, o acesso em até dois meses já ocorre para 79% dos pacientes, sendo 74% destes em até uma quinzena.

A formação de médicos especialistas no tratamento do câncer, segundo Padilha, é fundamental para o cumprimento da Lei e para a redução das desigualdades regionais. “Estamos formando especialistas em oncologia clínica, pediátrica, cirúrgica, entre outras áreas. Criamos um incentivo financeiro no valor de R$ 200 mil, além de incentivo mensal de custeio. A medida é para que os hospitais tenham estímulo para abrir novas vagas de residência em áreas prioritárias como a oncologia”, explicou.

Segundo o Secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães, “as novas regras, além de decisivas para a redução do tempo de espera, deixam claras as atribuições da União, dos estados e dos municípios no diagnóstico e no tratamento do paciente com câncer e estruturam uma lógica para atendimento ágil e de qualidade”, disse.

Para auxiliar estados e municípios, que são os gestores dos serviços oncológicos da rede pública, a gerenciar sua fila de espera e acelerar o atendimento, o Ministério da Saúde criou o Sistema de Informação do Câncer (Siscan). O software, disponível gratuitamente para as secretarias de saúde a partir dessa semana, reunirá o histórico dos pacientes e do tratamento, possibilitando acompanhar o panorama da doença.

A partir de agosto, todos os registros de novos casos de câncer terão de ser feitos pelo Siscan. Estados e Municípios que não implantarem o sistema até o fim do ano terão suspensos os repasses feitos pelo Ministério da Saúde para atendimento oncológico.

Patrícia Chueiri, coordenadora geral de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas do Ministério da Saúde, aponta o avanço na reestruturação do atendimento, que deve funcionar em rede. “O SUS está se reorganizando para oferecer o diagnóstico precoce do câncer e o tratamento adequado para a doença”, avaliou.

Monitoramento Permanente
Outra medida adotada pelo Ministério da Saúde para garantir o cumprimento da lei em todo o País é a realização de visitas aos hospitais que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para avaliar as condições de funcionamento e a capacidade de ofertar o atendimento com agilidade.

Este trabalho será desempenhado pela Comissão de Monitoramento e Avaliação do cumprimento da Lei nº 12.732, de caráter permanente, que terá entre suas atribuições acompanhar os processos de implantação do Siscan e a execução dos planos regionais de oncologia.

Reforço no Atendimento
Com apoio técnico e recursos do Ministério da Saúde, unidades de saúde que ofertam serviços de radioterapia serão estimuladas a adotar um terceiro turno de funcionamento – atualmente, o atendimento costuma ocorrer pela manhã e pela tarde -, de cinco horas de duração. Até agora, 93 serviços demonstraram interesse em expandir o horário de funcionamento. Outra alternativa é a contratação de hospitais da rede privada para prestação de serviços ao SUS.

Também está em curso a seleção de empresa que instalará 80 serviços de radioterapia em todo o país, considerando a ampliação de 39 serviços já existentes e a criação de outros 41, com investimento federal da ordem de mais de R$ 500 milhões.

Ampliação do Acesso
O Ministério da Saúde tem investido na melhoria do acesso da população a prevenção, exames e tratamentos do câncer. De 2010 a 2012, o investimento do Governo Federal em oncologia disparou 26% - de R$ 1,9 bilhão para R$ 2,1 bilhões. Com estes recursos, foi possível ampliar em 17,3% no número de sessões de radioterapia, saltando de 7,6 milhões para mais de nove milhões. Para a quimioterapia houve aumento de 14,8%, passando de 2,2 milhões para 2,5 milhões.

Em decorrência da inclusão de novos tipos de cirurgia oncológica e da ampliação dos investimentos no setor, a expectativa para 2013 é que o número de operações supere a marca dos 120 mil, 25% a mais que as 96 mil realizadas no ano passado. A expansão está sendo custeada por uma elevação de 120% no orçamento destinado a estes procedimentos - de R$ 172,1 milhões em 2012 para R$ 380,3 milhões em 2013.

Por outro lado, houve expansão no rol de medicamentos de alto custo ofertados gratuitamente pelo SUS, com a inclusão de drogas biológicas modernas como o mesilato de imatinibe (contra leucemia), o rituximabe (para o tratamento de linfomas) e o trastuzumabe (contra o câncer de mama). A ampliação veio acompanhada de aperfeiçoamento na gestão dos insumos, que passaram a ser comprados de maneira centralizada pelo Ministério da Saúde, reduzindo custos com o ganho da escala de compras.

Câncer no Brasil
O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que surgirão aproximadamente 518 mil novos casos de câncer no Brasil em 2013. A previsão é de que 60.180 homens tenham câncer de próstata e 52,6 mil mulheres sejam diagnosticadas com câncer de mama. Em 2012, foram realizadas cerca de mais de 500 mil internações na rede pública para tratamento do câncer, ao custo de R$ 806 milhões.

Em 2010 (último dado consolidado), o Brasil registrou 179 mil mortes pela doença. O câncer dos brônquios e dos pulmões foi o tipo que mais matou (21.779 pessoas), seguido do de estômago (13.402), da próstata (12.778), da mama (12.853), e do cólon (8.385).

Fonte: Agência Saúde

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Tratamento indolor contra câncer chega à Brasília


Disponível agora em Brasília a Oncothermia, tratamento complementar eficaz de alta tecnologia, contra o câncer e inédito no Brasil. Totalmente indolor, livre de efeitos colaterais e não invasivo, apresenta resultados satisfatórios até nos casos mais avançados da doença. Utilizado desde 1989 na Europa e na Ásia, o método acelera o metabolismo na região do tumor induzindo à morte apenas as células doentes, sem afetar as células saudáveis.

O tratamento é indicado para tratar câncer de nódulos sólidos, tumores inacessíveis cirurgicamente, além de casos que não responderam satisfatoriamente às terapias convencionais. Pode ser realizado juntamente com os tratamentos convencionais contra o câncer, como a quimioterapia e a radioterapia. Nos casos de associação entre tratamentos, a oncothermia já demonstrou sua eficácia, uma vez que potencializa o efeito dos outros métodos.

O nutrólogo e geriatra, Dr. Francisco Humberto de Freitas Azevedo, foi quem viabilizou a utilização da metodologia no Brasil. “Os benefícios trazidos pela Oncothermia são reais e muito expressivos, já restituíram a saúde de muitos pacientes, alguns até já desenganados e sem alternativas. O tratamento é suave, mas muito efetivo. Logo nas primeiras sessões, as dores diminuem e o paciente melhora visivelmente”.

O protocolo básico de Oncothermia é composto de 24 sessões em dias alternados, e leva em média dois meses. As sessões são tranquilas, o paciente simplesmente deita-se confortavelmente em um colchão d`água e recebe o tratamento. Enquanto isso, pode dormir, ler, assistir televisão ou conversar. Estas características surpreendem os pacientes que estão acostumados com tratamentos dolorosos que geram severos efeitos colaterais e sequelas.

No Instituto de Medicina Biológica, em Brasília, muitos pacientes já se submeteram aos protocolos da Oncothermia, grande parte deles alcançando melhoras significativas e aumento de sobrevida e até recuperação. Um dos casos de sucesso foi José Mírio Teixeira da Silva, que apresentava, em maior de 2012, mais de 80% do fígado tomado por um tumor, o que impossibilitava uma cirurgia para retirada de um nódulo de cerca de 12 cm. Após quatro sessões de quimioterapia, o paciente foi desenganado, pois não apresentava melhoras. Em setembro do mesmo ano, decidiu em uma última tentativa fazer o tratamento com Oncothermia.

No início, conta ele, chegava para as sessões com muita dor. Mas logo pôde notar o resultado: após a aplicação se sentia bem, mais disposto e sem dores. “Não existe nem comparação entre a quimioterapia e a Oncothermia. Enquanto saía devastado da quimio, com o tratamento complementar acontecia exatamente o contrário. Inúmeras vezes cheguei a cochilar enquanto fazia o tratamento, tamanho o bem estar que o processo todo proporciona. O incômodo é zero, e os resultados surpreendentes”, afirma o paciente.

Após algumas sessões de Oncothermia, as tomografias já mostraram que o tumor havia se estabilizado. Ao término de 24 sessões, o mesmo exame indicou diminuição da área do fígado afetada pela doença. A lesão que era de cerca de 11 cm sofreu redução para 9 cm e, posteriormente, ficou do tamanho de um botão. Tornou-se um pequeno cisto necrosado, que pode ser retirado em cirurgia simples, sem grandes riscos ao paciente, e sem urgência. O paciente tem ainda a opção de continuar com ele, caso não queira se submeter a uma cirurgia.

De acordo com o médico, com a evolução do tratamento observa-se a redução e, com muita frequência, o desaparecimento do tumor e das metástases. “A Oncothermia pode ainda gerar a calcificação ou a necrose do tecido, o que minimiza enormemente os riscos de uma cirurgia. Esta é a melhor alternativa para os casos inoperáveis e para aqueles em que a quimioterapia e a radioterapia não conseguiram resultados satisfatórios”.

Anualmente acontecem congressos na Europa, dos quais participam pesquisadores e médicos especializados que se dedicam ao enfrentamento das doenças tumorais. Somam-se mais de mil casos tratados por ano com a técnica, e existem inúmeros registros publicados, muitos deles disponíveis, inclusive, na Internet.

Mais informações
Instituto de Medicina Biológica
STN Bl. N Ed. Jaime Leal sala 334
Telefone: 3361-0790

quinta-feira, 7 de março de 2013

DF é a 1ª unidade da federação a vacinar contra HPV


No Dia Internacional da Mulher, comemorado nesta sexta-feira (08), a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES/DF) inicia a vacinação contra o papiloma vírus(HPV) em meninas nascidas entre 2000 e 2002. A imunização, uma ação pioneira no país, será realizada no Centro de Ensino Fundamental 01 da Estrutural, a partir das 9h. Ao todo, 294 meninas matriculadas no colégio serão vacinadas.

A partir do dia 1° de abril, a vacinação será realizada em todas as escolas públicas e particulares do DF. A meta é imunizar 64 mil estudantes que estão dentro da faixa etária da campanha contra a doença, principal causadora do câncer de colo do útero. Cerca de 90 mulheres morrem todos os anos no DF vítimas deste câncer.

O sucesso da imunização depende muito da parceria com a Secretaria de Educação. Para tanto, professores estão sendo treinados por técnicos da SES para ajudar na vacinação e orientar as famílias das estudantes sobre a importância da ação. As meninas só poderão ser imunizadas mediante apresentação do documento de identidade e do termo de autorização, assinado pelos pais e ou responsáveis.

Para garantir a efetividade da vacina é necessária a aplicação de três doses, com intervalo de 60 e 180 dias após a primeira dose. O calendário de vacinação foi trabalhado de acordo com o calendário escolar das escolas públicas e privadas, respeitando o período das férias. 

Fonte: e imagem: Ascom-SES/DF

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Deo Jiu Jitsu no Outubro Rosa


Nesta quarta feira, 31 de outubro as 20:00 horas, na academia Scala (Casa do Ceará- 910 norte), a Equipe Deo Jiu Jitsu, juntamente com a Kimonos Yamarashi, vão apoiar o Outubro Rosa. Uma ação solidária de abrangência mundial que tem como objetivo alertar sobre a prevenção do câncer de mama.

Será realizado um ensaio fotográfico onde os alunos, professores e o mestre Deoclécio Paulo, estarão de kimonos na cor rosa, finalizando o mês e a campanha outubro rosa 2012. Além da consciência social, este ensaio acontece em homenagem a campeã Bárbara Monteiro de Matos, que está na luta contra este adversário e representa a força feminina da equipe. 

Estarão presentes também associações de combate ao câncer para divulgar informações com o objetivo de alertar e contribuir para a redução da mortalidade por câncer de mama.

terça-feira, 29 de março de 2011

Secretaria de Saúde do Distrito Federal realiza mutirão de cirurgias

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal em parceria com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica vai realizar nesta quarta-feira, dia 30, um mutirão de cirurgia de reconstrução mamária.  A ação visa reduzir a fila de espera pela operação.

Ao todo serão feitas 64 cirurgias em mulheres mastectomizadas pelo tratamento contra o câncer. A assistente educacional, Paulina Rabelo, 49 anos é uma delas e contou que o procedimento é a realização de um sonho. “Poder voltar a me olhar no espelho é sem dúvidas um dos meus maiores desejos. Quero voltar a viver e a sorrir”, concluiu, Paulina.  

Na ação, cerca de 120 médicos do distrito federal e de outras localidades participarão de maneira voluntária, ao todo 30 salas foram disponibilizadas para a realização do mutirão. De acordo com o Subsecretário de Atenção à Saúde, Ivan Castelli, as pacientes não terão de arcar com custo hospitalar ou pagamento de honorários médicos. “Se for necessário prótese de silicone, o governo distrital irá ceder o produto”, afirmou o subsecretário.

O coordenador do mutirão, Luciano Chaves, ressalta a importância do projeto para a autoestima das mulheres. De acordo com ele, 65% das pacientes separam-se do marido ou companheiro depois de passarem por uma mastectomia. “É uma cirurgia de apelo social”, disse.