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sexta-feira, 28 de agosto de 2015

1ª Ação LGBTcidadania

Com o objetivo de promover os direitos da comunidade LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros), o Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek recebe, no domingo (30), a 1ª Ação LGBTcidadania. Organizado pela Secretaria de Políticas para as Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, o evento ocorrerá das 10 às 17 horas, no Estacionamento 11, onde haverá emissão de carteiras de trabalho, cadastro em um banco de dados de empregos e encaminhamento para serviços de assistência social.

Catorze tendas oferecerão testagem de HIV/aids, dinâmicas com exercícios e terapias ocupacionais, exposição de medicamentos fitoterápicos, atendimento em casos de violência contra a mulher e oficina sobre cadastro como agente cultural. Além disso, serão dadas orientações a respeito de cursos do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e distribuídos materiais didáticos relacionados à prevenção de doenças.

A Unidade Móvel de Atendimento à Mulher do Campo e do Cerrado — ônibus onde as usuárias têm apoio psicológico e recebem orientações sobre seus direitos — também estará disponível no local. Para montar a estrutura, a secretaria contará com R$ 41 mil, recursos de um dos contratos da pasta destinados a esse tipo de iniciativa.

De acordo com Flavio Brebis, coordenador de Promoção dos Direitos da Diversidade, da secretaria, será uma forma de facilitar a esse grupo o acesso às políticas públicas. "A falta de informação ainda impede que as pessoas, na qualidade de cidadãos, busquem seus direitos", acredita.

Combate à discriminação
Desde o início do ano, a coordenação organizou dez eventos, entre palestras, grupos de reflexão e encontros com temáticas que ressaltem a força da comunidade LGBT no Distrito Federal. "Nosso papel é também articular ações para orientar e acompanhar o combate à discriminação", ressalta Brebis. Na quinta-feira (27), um debate sobre a Lei Maria da Penha foi realizado na Casa da Mulher Brasileira de Brasília, na Quadra 601 do Setor de Grandes Áreas Norte.

Serviço
1ª Ação LGBTcidadania
30 de agosto de 2015 (domingo)
Das 10 às 17 horas
Estacionamento 11 do Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek

Fonte:Agência Brasília

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Racismo faz mal à saúde. Denuncie!

O governo federal coloca no ar a primeira campanha, que busca envolver usuários e profissionais da rede pública de saúde na luta contra o racismo. Lançada nesta terça-feira (25) pelo Ministério da Saúde e Secretaria de Direitos Humanos, a ação visa conscientizar a população de que a discriminação racial também se manifesta na saúde.

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, afirmou que a campanha tem como objetivo o enfrentamento da discriminação institucional e o reforço à Política Integral de Saúde da População Negra. “Não podemos tolerar nenhuma forma de racismo. Essa campanha é um alerta para os profissionais de saúde e para toda a sociedade brasileira. A desigualdade e preconceito produzem mais doença, mais morte e mais sofrimento. Nós queremos construir um país de todos e a maneira mais importante é falar sobre a desigualdade”, disse. O ministro ressaltou que o racismo se manifesta, muitas vezes, “em uma negativa do acesso, da informação adequada, e do cuidado”, disse.

Com o slogan Racismo faz mal à saúde. Denuncie!, a campanha incentiva as pessoas a não se calarem diante de atos de discriminação no Sistema Único de Saúde (SUS). Por meio do Disque Saúde 136 é possível denunciar qualquer situação de racismo ou obter informações sobre doenças mais comuns entre a população negra e que exigem um maior acompanhamento.

A criação da campanha foi motivada por relatos de discriminação e números que revelam a expressão do racismo no SUS, consequências do contexto social e histórico da população negra no Brasil. Dados do Ministério da Saúde demonstram que uma mulher negra recebe menos tempo de atendimento médico do que uma mulher branca. Enquanto 46,2% das mulheres brancas tiveram acompanhantes no parto, apenas 27% das negras utilizaram esse direito. Também 77,7% das mulheres brancas foram orientadas para a importância do aleitamento materno e apenas 62,5% das mulheres negras receberam essa informação.

As taxas de mortalidade materna e infantil na população negra são muito acima das registradas entre mulheres e crianças brancas. Dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde revelam que 60% das mortes maternas ocorrem entre mulheres negras e 34% entre as brancas. E, na primeira semana de vida, acontecem, em maioria, entre crianças negras (47% dos casos). Entre as brancas, representam 36%.

Fonte/imagem:Agência Saúde