Mostrando postagens com marcador coração. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador coração. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Excesso de peso atinge 51,3% da população do Centro-Oeste

O índice de obesidade está estável no país, mas o número de brasileiros acima do peso é cada vez maior. Pesquisa do Ministério da Saúde, Vigitel 2014, alerta que o excesso de peso já atinge 52,5% da população adulta do país. Essa taxa, nove anos atrás, era de 43% - o que representa um crescimento de 23% no período. Na região Centro-Oeste, o índice de pessoas com sobrepeso está abaixo da média nacional, 51,3%. Os quilos a mais na balança são fatores de risco para doenças crônicas, como as do coração, hipertensão e diabetes, que respondem por 72% dos óbitos no Brasil.

Também preocupa a proporção de pessoas com mais de 18 anos com obesidade, 17,9%, embora este percentual não tenha sofrido alteração nos últimos anos. Considerando somente a população da região Centro-Oeste, a proporção é de 17,1%.

“O mais importante para o Brasil neste momento é deter o crescimento da obesidade. E nós conseguimos segurar esse aumento. Isso já é um grande ganho para a sociedade brasileira. Em relação ao sobrepeso, não temos o mesmo impacto da obesidade, de estabilização, mas também não temos nenhuma tendência de crescimento disparando”, destaca o ministro da Saúde, Arthur Chioro. “No Brasil não há tendência de disparos como nos outros países em que o crescimento da obesidade é avassalador. Em comparação com nossos vizinhos conseguimos deter o crescimento, quando é essa a tendência”, reforça. O índice de obesidade do Brasil está abaixo, por exemplo, da Argentina (20,5%), Paraguai (22,8%) e Chile (25,1%).

Entre os homens e as mulheres brasileiros, são eles que registram os maiores percentuais. O índice de excesso de peso na população masculina chega a 56,5% contra 49,1% entre elas, embora não exista uma diferença significativa entre os dois sexos quando o assunto é obesidade. Em relação à idade, os jovens (18 a 24 anos) são os que registram as melhores taxas, com 38% pesando acima do ideal, enquanto as pessoas de 45 a 64 anos ultrapassam 61%.

A pesquisa demonstra ainda que as pessoas com menor escolaridade, 0 a 8 anos de estudo, registram a maior índice, 58,9%, enquanto 45% do grupo que estudou 12 anos ou mais está acima do peso. O impacto da escolaridade é ainda maior entre as mulheres, em que o índice entre os mais escolarizados é ainda menor, 36,1%. As mesmas diferenças se repetem com os dados de obesidade. O índice é maior entre os que estudaram por até 8 anos (22,7%) e menor entre os que estudaram 12 anos ou mais (12,3%).

O Vigitel 2014 entrevistou, por inquérito telefônico, entre fevereiro e dezembro de 2014, 40.853 pessoas com mais de 18 anos que vivem nas capitais de todos os estados do país e do Distrito Federal. Realizada desde 2006 pelo Ministério da Saúde, a pesquisa, ao medir a prevalência de fatores de risco e proteção para doenças não transmissíveis na população brasileira, serve para subsidiar as ações de promoção da saúde e prevenção de doenças.

“O Brasil tem feito algo inédito no mundo, que é manter esse sistema de monitoramento durante tantos anos. Nós sabemos que a obesidade e o excesso de peso são problemas generalizados no mundo e por essa razão o Vigitel é importante para subsidiar as ações de promoção da saúde e prevenção de doenças”, destacou a diretora do Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde do Ministério da Saúde, Deborah Malta.

Além do avanço do excesso de peso e da obesidade, outros indicadores levantados pelo Vigitel também apontam para o maior risco de doenças crônicas entre os brasileiros. Do total de entrevistados em todo o país, 20% disseram ter diagnóstico médico de colesterol alto. Nesse caso, são as mulheres que registram percentual acima da média nacional, de 22,2%, contra 17,6% entre os homens. Em ambos os sexos, a doença se torna mais comum com o avanço da idade e entre as pessoas de menor escolaridade. Entre os que têm mais de 55 anos o índice ultrapassa 35%. O percentual de colesterol alto no Centro-Oeste do país é 18,9%.

Mais exercícios
Apesar do avanço de fatores de risco como excesso de peso e colesterol alto, a população brasileira está mais atenta a hábitos saudáveis, com crescimento do número de pessoas que se exercitam regularmente e daquelas que mantém uma alimentação adequada, com maior presença de frutas e hortaliças e menos gordura.

Fonte:Agência Saúde

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Musical com repertório de especial

A temporada das Oficinas Básicas Musicais 2013, uma iniciativa da Associação de Pais, Alunos e Mestres (Apam) da Escola de Música de Brasília, chega ao fim. O encerramento será nesta sexta-feira (17), com apresentação de canto popular às 20h no espetáculo “Dentro do coração negro”. 

No repertório, músicas de compositores negros, como Dorival Caymmi, Milton Nascimento, Cartola, Djavan, Tim Maia, Arlindo Cruz e Gilberto Gil, além de cantos da capoeira.

A apresentação faz parte do Sarau Pontual, que é tradição nas Oficinas Básicas Musicais, e envolve cerca de 60 alunos. Venda de ingressos no local: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia-entrada).

Serviço
Espetáculo “Dentro do coração negro”
Local: Complexo Cultural Funarte, Sala Cássia Eller
Data: 17 de maio (sexta-feira)
Horário: às 20h
Informações: (61) 3321-1593 ou 3225-6192.
Entrada:  R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)
Classificação indicativa: 12 anos

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Fila única para realização de cirurgias


Desde o inicio deste ano começou a funcionar o programa que estabelece uma fila única para a realização de cirurgias cardíaca pediátrica no DF. A criação desta fila é resultado de um acordo firmado entre o Instituto de Cardiologia do DF (ICDF) e o Governo do Distrito Federal, através da Secretária de Saúde, com o objetivo de realizar um melhor gerenciamento do tratamento cirúrgico das doenças cardíacas pediátricas.

O objetivo deste acordo é garantir que toda criança com cardiopatia congênita, nascida no DF e entorno, possa ter o tratamento cirúrgico, quando necessário e no momento adequado, sem a necessidade da interferência judicial. Desta forma, o programa permitirá que as crianças em tratamento ambulatorial, assim como as crianças internadas em hospitais da rede pública possam ter a cirurgia cardíaca realizada o mais breve possível.

Uma cirurgia cardíaca pediátrica é uma intervenção de muita complexidade, que exige não apenas equipamentos específicos, como também uma equipe médica especializada e treinada para realizar esse procedimento. Nesse sentido, o ICDF, hospital filantrópico conveniado à Secretária de Saúde, destaca-se como referência no atendimento de alta complexidade na região centro-oeste.

Há a expectativa de que a partir de março, juntamente com Central de Regulação de Leitos SES-DF seja possível expandir o programa para o atendimento desde a vida intrauterina. Atualmente, nascem aproximadamente 4.000 crianças por mês no DF e entorno. Estima-se que deste total, aproximadamente 20 crianças, nascem com alguma cardiopatia congênita grave que necessite de tratamento cirúrgico em centro especializado, como é o caso do ICDF.