
Como um dos principais articuladores, junto ao Governo do Distrito Federal, para aprovação da nova Lei dos Concursos Públicos do DF, inédita no Brasil, o deputado Professor Israel não escondeu a satisfação com a notícia da secretaria e com a decisão do Supremo Tribunal Federal. O STF determinou a obrigatoriedade de convocar os aprovados – dentro do número de vagas previsto em edital – em concursos públicos. “Candidato aprovado é servidor público nomeado", ressaltou Israel. Com isso cerca de 80 mil pessoas que passaram nas seleções serão beneficiados.
Para o deputado a decisão do STF é apenas o começo, é preciso ainda aprovar a nova Lei dos Concursos Públicos do DF, inédita no Brasil. “É preciso criar, urgentemente, uma lei que proteja os candidatos e também os aprovados”, argumentou.
Entre as propostas defendidas, que visam proteger os candidatos, estão: o fim do cadastro reserva, antecedência mínima de 120 dias do lançamento do edital até a realização da primeira prova, a publicação da bibliografia a ser utilizada pela banca examinadora – atualmente, o conteúdo é apresentado de maneira genérica –, entre outras questões. “Queremos aprovar a lei ainda este semestre, pois irá beneficiar muitas pessoas e também será exemplo para todo o país”, apontou o deputado.
A regulamentação dos concursos públicos no DF foi tema de audiência realizada na Câmara Legislativa. Parlamentares, autoridades do Executivo local, especialistas da área, concursandos, professores e aprovados que aguardam a nomeação discutiram mudanças nas normas que regem editais e provas de seleção. “É preciso criar, urgentemente, uma lei que proteja os candidatos e também os aprovados”, argumentou o deputado, autor da iniciativa.