quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Redes sociais podem atrapalhar candidatos na hora da seleção

As redes sociais, utilizadas inicialmente para interagir com amigos e parentes distantes, atualmente, são monitoradas por empresas na intenção de avaliar candidatos às vagas e colaboradores. A tendência está se espalhando pelo mundo inteiro. De acordo com uma pesquisa realizada pela Reppler, uma consultoria especializada em gerenciamento de imagens nas mídias sociais, 69% dos recrutadores norte-americanos já rejeitaram um candidato devido a informações nos perfis de redes sociais como Facebook, LinkedIn e Twitter. 

Antes de mais nada, é preciso ter bom senso. O Coach Flávio Resende é especialista em Life Coaching, e aconselha seus clientes a terem cuidado com a imagem que é transmitido online. “Considerando seu crescimento, as redes sociais se tornaram uma ferramenta cada vez mais utilizada para que contratantes observem a coerência entre o que é conversado nas entrevistas de emprego e o que a pessoa apresenta para seus amigos na internet”, explica o coach. 

Essa avaliação das redes sociais do candidato é feita a partir das publicações realizadas, no nível de interação, nas postagens dos amigos, na profundidade dos temas e no direcionamentos dos posts, por isso, também é possível reverter o quadro e usar as redes sociais a seu favor. “É possível usar as redes sociais para mostrar nosso amor e conhecimento na área. Por exemplo: se sou consultor de moda, talvez seja legal eu postar fotos de tendências; comentar sobre a história da moda; sobre design, coloração e estilo. Já para um chef, o foco seria em receitas, dicas de restaurantes e por ai vai”, indica o coach. 

O problema é que nem todos os candidatos se sentem confortáveis com essa avaliação pelas redes sociais. Segundo o Coach Flávio Resende, existem modos mais eficazes para avaliar os candidato. “A forma como a pessoa manda o currículo e ele em si; o texto da pessoa; o interesse na entrevista; a pontualidade; a forma como a pessoa se apresenta; e por aí vai. Outro dia, recebi na minha empresa uma candidata a uma vaga que veio acompanhada pela mãe. Num primeiro instante, a primeira impressão que ficou foi de que a candidata era insegura – o que não se confirmou no ato da entrevista. Mas é importante olhar para todos estes elementos, que somados podem fazer a diferença”, explica o coach. 

Já para o candidato, não é necessário sair apagando tudo das redes sociais antes de buscar um emprego. O principal em uma seleção é manter a calma e mostrar ao contratante quem você é e quais são seus pontos fortes. Se você tem dificuldades para isso, existem ferramentas que podem te ajudar a chegar ao seu objetivo, como é o caso do Coaching. “Nosso trabalho é apoiar o coachee a alcançar um resultado. Se este resultado for conquistar um emprego, cabe a ambos construírem possibilidades de escolhas que levem a este resultado. Em outras palavras, o coach verá com o coachee o que faz sentido em adotar, em termos de ações, para que se chegue ao objetivo”, explica Flávio.

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