sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Mitos e verdades sobre estrias

Um dos problemas estéticos que mais incomoda homens e mulheres são as estrias. As famosas marquinhas, que variam do vermelho ao branco, costumam nascer nas nádegas, peitos e barriga e, em muitos casos, é impossível removê-las completamente. Entretanto, você sabe quais são suas causas?  

O dermatologista Dr. Luciano Morgado da clínica Monte Parnaso explica que as estrias são formadas após o rompimento e destruição das fibras colágenas e elásticas da pele, levando a uma atrofia da epiderme e da derme. “A principal causa é a predisposição genética, mas existem fatores que levam a um estiramento da pele, como mudança rápida de peso, musculação, gravidez, colocação de prótese mamária e crescimento muito rápido”, explica. 

Hoje, clínicas de Dermatologia já realizam o tratamento para o problema, mas é importante ressaltar que dificilmente é percebida melhora de 100%. “Existem dois tipos de estrias: as recentes, que geralmente são vermelhas ou roxas, que podem reagir melhor ao tratamento, e após algumas sessões atingem uma melhora até completa; já as antigas, que têm a cor branca, dificilmente terão uma recuperação completa”, conta o médico. Existem várias superstições acerca das estrias. Pensando nisto, o dermatologista Dr. Luciano Morgado responde quais são verdadeiros e quais são apenas mitos.

Mitos e verdades sobre estrias
1. As mulheres são mais afetadas pelas estrias do que os homens
Verdadeiro. As mulheres (60%) são mais afetadas que os homens (40%). Nas mulheres ocorrem principalmente no abdômen, seios, coxas e nádegas. Já nos homens, são mais comuns na região lombar, face medial dos braços e nos ombros.

2. Coçar muito um local do corpo causa estrias
Mito. As estrias recentes – que são avermelhadas ou arroxeadas – eventualmente podem ocasionar o sintoma da coceira no local acometido, em virtude de um processo inflamatório associado, mas a coceira em si não é a responsável pelo nascimento da estria. 

3. Existem remédios que podem causar a formação de estrias
Verdadeiro. Remédios como anabolizantes e corticoides (de uso oral ou tópico) podem ocasionar a formação de estrias. 

4. Excesso de estrias pode ser um alerta para uma doença mais grave 
Verdadeiro. Eventualmente, o surgimento muito abrupto de estrias largas e disseminadas pode ser um sinal de doença endocrinológica, como síndrome de cushing. Esses casos demandam avaliação médica e solicitação de exames.

5. É possível evitar o nascimento de estrias ou impedir que elas se desenvolvam 
Mito. Não há como prevenir 100% a formação das estrias. Todavia, manter a pele sempre bem hidratada com cremes específicos e evitar o estiramento excessivo da pele podem prevenir muitos casos.

Conheça os tratamentos para estrias
Lasers fracionados ablativos (como o Co2 fracionado e o Erbium): Ocasionam um dano térmico controlado, com o objetivo de formação de novo colágeno e melhora da textura da pele.

Lasers fracionados não ablativos: Seu comprimento de onda não machuca a epiderme, podendo ser utilizados em mais tipos de pele. Atuam apenas na profundidade, sendo menos agressivos que os ablativos. Normalmente demandam mais sessões de tratamento. Podem ser associados com os ablativos durante o tratamento.

Peelings com microdermoabrasão e químicos: Utiliza-se um aparelho com cristais para abrasão superficial associado ao uso de ácidos tópicos para peeling. Com isso, aprimoram-se gradualmente a textura e a formação de colágeno na pele.

Microagulhamento: Com o uso de canetas ou rollers com microagulhas, realizam-se punturas sobre as estrias, ocasionando melhora da textura e coloração. Pode ser associado com o uso de peelings químicos.

Subcisão: Com uma agulha apropriada, realiza-se um descolamento logo abaixo da epiderme da estria, objetivando a formação de novo colágeno na área tratada.

Mais informações
Clínica Dermatológica Monte Parnaso
End.: Centro Médico Júlio Adnet
Tel.: (61) 3263-0833 / 0834

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