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quinta-feira, 28 de maio de 2015

Desemprego no Distrito Federal aumenta em abril

A taxa de desemprego total no Distrito Federal passou de 13,2% em março deste ano para 14,1% em abril. No último mês, o número de desocupados foi estimado em 215 mil pessoas — 17 mil a mais que em março. Segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) divulgada nesta quarta-feira (27), isso ocorreu porque os postos de trabalho criados (15 mil) foram insuficientes para absorver as 32 mil pessoas que passaram a pressionar o mercado por emprego.

A pesquisa foi realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), pela Companhia de Planejamento do DF (Codeplan) e pela Secretaria do Trabalho e do Empreendedorismo.

Pesquisa de emprego e desemprego do DF AgenciaBrasilia "Em abril, a pressão do mercado de trabalho é mais forte. Dessa vez, porém, foi além do que esperávamos", comenta a coordenadora da PED pelo Dieese, Adalgiza Amaral. Segundo ela, normalmente, no primeiro trimestre do ano, as pessoas não costumam pressionar fortemente o mercado por ser um período de ajustes sazonal — em que as empresas ainda estão revendo contratações —, com menos ofertas de emprego.

Dos 215 mil desempregados, 54,4% são do sexo feminino e 45,6%, do sexo masculino; 75% são negros e 25%, não negros; 32,1% têm de 18 a 24 anos, enquanto 13,7% têm de 25 a 29 anos.

Em abril, a população economicamente ativa representou 1,532 milhão de pessoas. No mesmo período de 2013, esse número era de 1,452 milhão. Já o número de ocupados, que em abril de 2015 foi de 1,317 milhão de pessoas, na mesma época de 2013 representou 1,265 milhão.

A pesquisa também mostra aumento em abril deste ano, em relação ao mês anterior, no número de pessoas com carteira assinada no setor privado: sete mil a mais.

Setores
No último mês, o nível de ocupação teve aumento de 1,2%, em comparação a março deste ano. O setor com maior crescimento no número de postos de trabalho gerados foi o de construção (10,8%). Em seguida, está o de comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas, com 2,9%. A indústria de transformação, a exemplo da têxtil e da metalúrgica, foi o único setor que apresentou redução (-6,1%).

Já a análise das taxas de desemprego por grupos de regiões administrativas mostra que o grupo 1, que reúne as de renda mais alta, como Lagos Sul e Norte, foi o único que registrou diminuição: passou de 6,7% em março para 6,1% em abril. No grupo 2, que engloba as de renda intermediária, a exemplo de Taguatinga, o número passou de 10,8% para 11,9%. Já no grupo 3, de renda mais baixa, como Samambaia e Ceilândia, o dado passou de 16% em março para 16,9% em abril de 2015.



Fonte:Agência Brasília

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Brasil é o quinto país no mundo em mortes por acidentes no trânsito

A cada ano, cerca de 45 mil pessoas perdem suas vidas em acidentes de trânsito em todo país. Os números fazem do Brasil, o quinto país, no mundo com o maior números de morte. A violência envolvendo particularmente motociclistas está se tornando uma epidemia.

O Distrito Federal ocupa a 24ª posição no ranking de mortes por acidentes de motocicleta, com taxa de mortalidade de 3,8 para cada 100 mil habitantes. Entre 2002 e 2012, este número cresceu 123,6%. No Brasil, o índice é de 6,3 mortes por 100 mil habitantes.  Dados preliminares do Ministério da Saúde apontam que, em 2013, os acidentes com motos resultaram em 12.040 mortes, o que corresponde a 28% dos mortos no transporte terrestre. No Distrito Federal, foram 542 mortes em 2013.

Nos últimos seis anos, as internações hospitalares no Sistema Único de Saúde (SUS) envolvendo motociclistas tiveram um crescimento de 115% e o custo com o atendimento a esses pacientes de 170,8%. No Distrito Federal, foram 763 internações em 2014, representando um gasto de R$ 1 milhão.

Diante desse cenário, o Ministério da Saúde está propondo uma série de ações intersetoriais, que deverão envolver outras esferas do Governo Federal, governos estaduais e municipais, para promoção de uma política específica de prevenção aos acidentes com motos. 

Em novembro, o Brasil sediará o 2º Road Safety, Conferência Global de Alto Nível sobre Segurança no Trânsito, com o objetivo de repactuar metas e traçar novas estratégias do governo e da sociedade para garantir a segurança da população e salvar milhões de vidas. “Uma constatação que observamos no Brasil, e que já vimos em outros lugares do mundo, é a redução do número de atropelamentos e acidentes de carro e o aumento de acidentes de motos. A moto está substituindo a bicicleta e o cavalo e também vem sendo utilizada como um instrumento de trabalho”, observou o ministro.

Números
Segundo o Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde, o Brasil registrou 4.292 mortes de motociclistas em 2003, número 280% menor do que o registrado 10 anos depois (12.040). Parte do aumento de acidentes envolvendo motos se deve ao crescimento vertiginoso da frota no país. Entre 2003 e 2013, o número de motocicletas aumentou 247,1%, enquanto a população teve um crescimento de 11%.

De 2008 a 2013, o número de internações devido a acidentes de transporte terrestre aumentou 72,4%. Considerando apenas os acidentes envolvendo motociclistas, o índice chega a 115%. Em 2013, o SUS registrou 170.805 internações por acidentes de trânsito e R$ 231 milhões foram gastos no atendimento às vitimas. Desse total, 88.682 foram decorrentes de motos, o que gerou um custo ao SUS de R$ 114 milhões – crescimento de 170,8% em relação a 2008. Esse valor não inclui custos com reabilitação, medicação e o impacto em outras áreas da saúde.

Fonte:Agência Saúde

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Transplante cresce 52% no DF



Dados do Ministério da Saúde revelam que o Distrito Federal realizou 601 transplantes em 2012, o que representa 52% a mais em relação a 2011. Por órgão transplantado, o resultado mostra que o estado fez 429 cirurgias de transplante de córnea, 104 de rim, 39 de fígado, 18 de coração e 11 de medula óssea. Em toda a Região Centro-Oeste, o total chegou a 2.160, um incremento de 19% no mesmo período avaliado. Em todo país, o aumento geral foi de 2,6% em 2012, quando o total de cirurgias chegou a 23,9 mil.

“Em 2012, o Brasil superou seu próprio recorde mundial de ser o país que mais faz transplantes totalmente públicos e gratuitos”, afirma o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. “Estamos conseguindo levar essa cirurgia tão complexa para perto das pessoas e salvando mais vidas”, completa o ministro.

Também cresceu a quantidade de doadores. No país, o número passou de 2.207, em 2011, para 2.439, no ano passado. Com isso, pela primeira vez, o Brasil ultrapassou a marca de 10 doadores por milhão de população (PMP), atingindo a 12,7 em 2012. No DF, o número de doares aumentou de 37 para 56, o que elevou de 14,4 para 21,7 a quantidade de doadores por milhão de população.

Com a tendência de aumento nos transplantes e de doadores, houve redução no número de pessoas que estão na lista de espera por uma cirurgia. No país, 26.662 pessoas aguardam por transplantes – redução de 4,2 em relação a 2011 (27.827).

Além do Centro-Oeste, o Norte também apresentou aumento percentual de 47%, com a realização de 613 cirurgias – em 2011 o total foi de 416. O Nordeste passou de 3.912 cirurgias, em 2011, para 4.706, no ano passado, o que representa crescimento de 20% no período.

Em números absolutos, São Paulo se destaca com 8.585 transplantes realizados, sendo a maior parte de córnea (5.541). O segundo estado com volume maior de transplantes é Minas Gerais – 2.179, seguido pelo Paraná (1.721), Pernambuco (1.678) e Rio Grande do Sul (1.673).

No ano passado, estados de Ceará, Pernambuco, Acre, Mato Grosso do Sul, Paraná, Espirito Santo, Distrito Federal e São Paulo já eliminaram a lista de espera para o transplante de córnea.

Fonte: Agência Saúde - Ascom/MS