terça-feira, 6 de outubro de 2015

Mostra Visões da Cidade


Realizada em parceria com a Universidade de Brasília, a mostra traz 20 curtas produzidos por alunos e ex-alunos da instituição ao longo dos anos. Urbanidades, solidão, diversidade, memória: são esses os nomes das quatro sessões que organizam a mostra. Os filmes apresentam uma conexão vibrante entre eles: são filmes-espelhos, que refletem diferentes aspectos de uma cidade que quase se confunde com ficção. Além dos filmes, acontecerão debates após as sessões.

Curadoria: professoras Erika Bauer e Dácia Ibiapina e jovens realizadoras Amanda Devulsky, Glênis Cardoso e Isabelle Araújo, também formadas no curso de Audiovisual da UnB.

Local: Cinema
A senha deve ser retirada na bilheteria 1 hora antes do início de cada sessão.

Sessões
14/10 . quarta-feira às 19h - Urbanidades
Braxília digital / 17 min / 2011
Cabeça, tronco e rodas digital / 20 min / 2014
Andarilhas digital / 15 min / 2014
Corpo às avessas digital / 16 min / 2013
As fugitivas 35mm / 13 min / 2007
Nada Consta 16mm / 8 min / 2007
duração total (só filmes): 89 min
20h45 – debate: (re)configurações urbanas: espaço e confronto
participantes:
Denise Vieira (realizadora, arquiteta e integrante do coletivo ceicine)
Tiago Rocha (realizador e cientista político)
Webson Dias (realizador)
mediação: Erika Bauer (realizadora e curadora)

15/10 . quinta-feira às 19h - Solidão
32 mastigadas 16N 16S digital / 13 min / 2008
Sobre Esaú e Jacó digital / 13 min / 2011
Ainda somos os mesmos digital / 13 min / 2008
Querido Capricórnio digital / 13 min / 2014
A menor distância entre dois pontos digital / 18 min / 2011
Sobre quando não se tem nada a dizer 35 mm / 14 min / 2004
duração total (só filmes): 84 min
20h45 – debate: Solidão e modernidade: poéticas do isolamento
participantes:
Adalberto Muller (realizador, escritor e pesquisador em poesia e cinema)
Claudia Busato (pesquisadora em comunicação e semiótica)
mediação: Erika Bauer (realizadora e curadora)

16/10 . sexta-feira às 19h - Diversidade
A arte de andar pelas ruas de Brasília digital / 17 min / 2011
Crônicas de uma cidade inventada digital / 25 min / 2014
O sal dos olhos digital / 18 min / 2015
Sinistro 35 mm / 17 min / 2000
duração total (só filmes): 77 min
20h45 – debate: Cinema e representatividade: desvio do dito universal
participantes:
Carmela Zigoni (antropóloga)
Breitner Tavares (pesquisador em sociologia)
mediação: Dácia Ibiapina (realizadora e curadora)

19/10 . segunda-feira às 19h - Memória
Brasília ano 10 35 mm / 9 min / 1970
Cinco filmes estrangeiros 35 mm / 13 min / 1997
Rap, o canto da Ceilândia 35 mm / 15 min / 2005
O som, as mãos e o tempo 35 mm / 42 min / 2004
duração total (só filmes): 79 min
20h45 – debate: Meio século de cinema: trajetórias da UnB
participantes:
Vladimir Carvalho (realizador)
Daniela Marinho (pesquisadora, produtora cultural e ex-aluna da instituição)
Adirley Queirós (realizador, integrante do coletivo ceicine e ex-aluno da instituição)
mediação: Dácia Ibiapina (realizadora e curadora)

Sinopses
RAP, O CANTO DA CEILÂNDIA, de Adirley Queirós
Diálogo com quatro consagrados artistas do Rap nacional (X, Jamaika, Marquim e Japão), todos moradores da Ceilândia, cidade-satélite de Brasília. O filme mostra a trajetória desses integrantes no universo da música e faz um paralelo com a construção da cidade onde moram. São artistas que vêem no Rap a única forma de revelar seus sentimentos e de se autoafirmar enquanto moradores da periferia.
Classificação indicativa: 10 anos

BRAXÍLIA, de Danyella Proença
A poesia de Nicolas Behr sobre Brasília, em um livre ensaio em parceria com o poeta-personagem.
Classificação indicativa: Livre

CRÔNICAS DE UMA CIDADE INVENTADA, de Luísa Caetano
Um dia na vida de Brasília. A correria da urbe, a experiência noturna, o vazio da madrugada e um novo amanhecer. As histórias cotidianas contadas pelos habitantes deste palco urbano constituem o mosaico de Crônicas de uma Cidade Inventada. Ficção e documentário se complementam nessa construção.
Classificação indicativa: 14 anos

32 MASTIGADAS 16N 16S, de Maria Vitória Canesin
32 mastigadas são ideais para uma boa digestão. Em Brasília 16 ao norte e 16 ao sul somam 32 superquadras prontas para engolir e serem engolidas. As imagens são a digestão da “Cidade Monumento” do Brasil.
Classificação indicativa: Livre

ANDARILHAS, de Gustavo Freitas
Com objetivo de aprofundar as discussões sobre mobilidade urbana, duas drag queens vão às ruas do Distrito Federal para conhecer de perto algumas das dificuldades que diversos brasilienses enfrentam todos os dias. As drag queens compõem, em cada espaço por onde passam novas formas de percepção da mobilidade urbana. Ao mesmo tempo, trazem à tona uma discussão sobre a integridade da mulher no transporte público, os espaços LGBT e a integração com a cidade.
Classificação indicativa: Livre

CABEÇA, TRONCO E RODAS, de Thiago Amâncio
Cabeça, tronco, rodas é um curta-metragem documentário que discute o problema da mobilidade urbana nas grandes cidades sob a ótica de Brasília. É um manifesto pela diminuição da dependência dos automóveis particulares.
Classificação indicativa: Livre

O SAL DOS OLHOS, de Letícia Bispo
Rafaela saiu da periferia para a universidade. Mas percebe que não pode deixar tudo para trás.
Classificação indicativa: 12 anos

A MENOR DISTÂNCIA ENTRE DOIS PONTOS, de Elias Guerra e Breno Nina
Dois homens bombas são contratados para explodir uma ponte no exato momento em que um carro específico passar e para tal sincronia existe um código a ser seguido. Vermelho: atenção, Amarelo: está a caminho, Verde: explodam. Mas o que passa pela ponte além dos carros? Conversas sem sentido, mulheres suicidas, viajantes esquisitos, enigmas. Acima de tudo, o que passa é o tempo.
Classificação indicativa: 16 anos

QUERIDO CAPRICÓRNIO, de Amanda Devulsky
Irina é uma jovem que busca refúgio da vida real mergulhando todas as noites em uma piscina no meio do nada. Aos poucos, ela percebe que sua fuga vai levá-la a outro lugar.
Classificação indicativa: Livre

CORPO ÀS AVESSAS, de Taís Koshino
Em um apartamento compulsivamente organizado, vive Seu Eusébio, um senhor aposentado com aversão a mudanças. Numa manhã, enquanto segue sua rotina, um barulho o interrompe e denuncia uma visita inesperada.
Classificação indicativa: Livre

A ARTE DE ANDAR PELAS RUAS DE BRASÍLIA, de Rafaella Camelo
Duas garotas se encontram na cidade.
Classificação indicativa: 16 anos

AINDA SOMOS OS MESMOS, de Filipe Vianna
As memórias de um jovem em crise familiar se confundem com as memórias de sua cidade, numa evasiva viagem por Brasília.
Classificação indicativa: 12 anos

SOBRE ESAÚ E JACÓ, de Pedro Beiler
Um filme sobre espaço, tempo, separação, um parque de diversão e dois garotos.
Classificação indicativa: Livre

AS FUGITIVAS, de Otávio Chamorro
Dois adolescentes gays fogem de casa e se metem em inúmeras confusões.
Classificação indicativa: 12 anos

O SOM, AS MÃOS E O TEMPO, de Marcos Mendes
Na escola de Música de Brasília, os adolescentes Daniela, aluna de Canto Popular, e Josinei, aluno de Piano, tentam superar suas dificuldades.
Classificação indicativa: Livre

BRASÍLIA ANO 10, de Geraldo Sobral
Cidade é a projeção da sociedade sobre um local. Cidade é o conjunto das diferenças entre as cidades. Foram-se lá todos e andaram entre eles. E, segundo eles diziam, foram bem uma légua e meia a uma povoação e casas, as quais diziam que eram tão compridas cada, como esta nau capitânea, e eram de madeiras, e das ilhargas de tábuas e cobertas de palhas, de razoada altura, e todos em uma só casa, sem nenhum repartimento. Se se desejar uma representação da cidade ideal e das suas relações com o universo, não é entre os filósofos que se deve procurar essa imagem, e sim entre os autores de ficção científica.
Classificação indicativa: Livre

SINISTRO, de René Sampaio
Um homem entra no táxi para encontrar uma cliente. Um acidente sinistro acontece e, ao longo da história, os diferentes personagens apresentam alguma conexão com o fato.
Classificação indicativa: 12 anos

CINCO FILMES ESTRANGEIROS, de José Eduardo Belmonte
Um nepalês sociopata, um casal francês em crise, um brasileiro maníaco, paraguaios em festa e artistas africanos em turnê se cruzam num dia fatal.
Classificação indicativa: 14 anos

NADA CONSTA, de Santiago Dellape
Brasília, 2017. Randau do Congo Naya precisa viajar à lua para se casar com Póla Harrison. É nessa hora que ele gostaria de não ter protestado contra a criação do Governo Mundial Robótico. Malditos robôs!
Classificação indicativa: 14 anos

SOBRE QUANDO NÃO SE TEM NADA A DIZER, de Cássio Pereira de Santos Durante suas perambulações por Brasília, vendedor de canetas encontra mulher misteriosa. Em meio a bilhetes, tesouras e outros objetos, o vendedor é obrigado a mudar seus planos, seu cotidiano, sua percepção das coisas e até mesmo sua relação com o tempo. Um encontro permeado pela potência do falso.

Classificação indicativa: Livre

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