terça-feira, 14 de julho de 2015

Crises podem ser oportunidades para crescer

Em momentos de crise, é comum empresas fecharem as portas ou diminuírem estrutura e, consequentemente, produtividade, com a intenção de que os custos também caiam. A má notícia é que, quase sempre, não existe uma receita de bolo para lidar com as adversidades. E, no final, tudo depende de como lidamos com o que acontece e com as consequências de nossas escolhas e da conjuntura em si. Para o coach ontológico, Flávio Resende, dependendo da postura do empreendedor, é possível minimizar os efeitos da crise e até crescer em meio a ela.“Para isso é necessário sair da zona de conforto, se reinventar, agir estrategicamente e buscar os meios certos para lidar com os momentos difíceis”, comenta Flávio Resende. 

“No Coaching Ontológico, há uma expressão que representa os canais de apoio aos quais se pode recorrer em situações de crise. Denomina-se rede de ajuda. “Ao longo da vida, vamos construindo relações que, de forma direta ou indireta, nos apoiam em ocorrências específicas. Podem ser caracterizados como integrantes de nossa rede de ajuda: a família, os amigos, o psicólogo, o coach, o consultor empresarial, o gerente do banco, o consultor de investimentos, o massagista, etc. Enfim, as pessoas ou profissionais capazes de nos auxiliar na resolução de nossa demanda em questão. Por incrível que pareça, nos momentos de crise, esquecemos disso, que parece algo tão evidente e lógico”, explica o coach. 

Na crise, muitas vezes percebemos que postergamos decisões porque está dando tudo errado. Em geral, as organizações começam os cortes pelo cafezinho, pelo investimento em comunicação e por custos que, diretamente, não atinjam sua logística. Mas é preciso ter planos a curto, a médio e a longo prazos, pois as consequências dos cortes podem ser mais danosas do que inicialmente se imaginava. “Caso o empresário não esteja seguro, é recomendável que se contrate um consultor, com referências. Uma pessoa de fora tende a enxergar, de modo mais panorâmico, o que quem está dentro não consegue”, indica Flávio. 

A sensação do mercado é de que os gestores estão em estado de atenção. Muitas coisas ocorrendo simultaneamente, o que desequilibra a condução dos negócios e as relações interpessoais. O grande problema é que não dá para parar o mundo, se organizar e voltar a seguir o fluxo. Tudo acontece paralelamente. “Atingirá os objetivos quem tiver alicerce emocional suficiente para tomar as decisões mais acertadas para cada momento e, principalmente, quem manter a tranquilidade”, conclui o coach.

Imagem:Telmo Ximenes

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