Motoristas e cobradores do transporte público do Distrito Federal decidiram cruzar os braços, nesta segunda-feira (8/6), em protesto por reajuste salarial e outros benefícios. A greve começou à meia-noite e foi decidida em assembleia, realizada no domingo.
Os trabalhadores pedem 20% de reajuste salarial e 30% no tíquete refeição e plano de saúde familiar, mas sa empresas oferecem 8,34% de reajuste nos salários com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
A paralisação prejudica mais de 1 milhão de passageiros de todas as regiões do DF. A opção de não cumprir a liminar do Tribunal Regional do Trabalho que determina que 70% dos ônibus circulem em horário de pico e 50% no entrepico (5h às 9h30, das 11h às 13h e das 15h às 19h30), é contrária à indicação do sindicato da categoria. A multa diária por descumprimento da decisão é de R$ 100 mil.
Quem está ganhando com a paralisação é o transporte pirata, que chega a cobrar até R$ 10 por uma viajem ao Plano Piloto, dependendo da região administrativa que sai.
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